Nasceu em Campos dos Goytacazes, em 24 de janeiro de 1919. Filho de Manuel Batista Manhães e Romana Batista Manhães.
Fundou a Academia Pedralva, em 20 de fevereiro de 1947, com Walter Siqueira e Almir Soares, tendo exercido nela os cargos de presidente (1958 a 1960), tesoureiro e bibliotecário. Foi membro da Academia Friburguense de Letras, da Academia Cultural Humberto Campos, do Instituto de Cultura Americana - Tolosa (Argentina), delegado regional do Grêmio Brasileiro de Trovadores, membro da Sala de Letras e Artes “Gabriela Mistral” - de Petrópolis, membro da Academia Cachoeirense de Letras.
Recebeu o Prêmio “Almir Soares” (1957), com o conto “Chidia”.
Obras:
Diana – 1949
Quadros e Quadras – 1954
Brindes – 1956
Cantigas do Outono (Poemas) – 1958
Restos – 1959
Seis poetas – 1959
Dores que eu também sinto – 1960
Oito trovadores – 1960
Cantiguinhas (trovas)– 1961
Maria (trovas) – 1961
Seis trovadores (parceria) – 1962
Cantigas de quem tem fé – 1962
Ainda há lírios no bosque – 1964 (3)
Quadras de adolescência – 1969
Cinquentão – 1971
Perto de Deus – 1971
Vinte canções de amor do mesmo tom – 1981
Para ver você passar (poema) – 1982
Querida – 1984
Leve...Livre... Ligeiro... – 1985
Nós dois… Anete – (poemas) – 1987
Em família (versos) – 1988
Domingo também é dia... (organizador da coletânea) – 1981
Mário Fontoura – A obra e o homem (palestra) - 1979
Rosa e saudade -
Segredo -
Prosa sem compromisso -
Maria – 1960
Almas pecadoras -
Fonte: Antologia de poetas e trovadores da Academia Pedralva de Letras e Artes- 2005
Biblioteca Welligton Paes
Foi numa oficina de bicicletas, de Hermann Lessa, na antiga Rua Barão de Cotegipe, atual Governador Theotônio Ferreira de Araújo, onde funciona hoje a firma Neves e Irmãos, que nasceu a idéia da fundação da Academia Pedralva, formada pelas iniciais de seus três fundadores, poetas Pedro Baptista Manhães, Almir Maciel Soares e Walter Siqueira, todos, na época, jovens, inspirados e entusiastas pela poesia.
Mais tarde, já fundada, a Pedralva começou a se reunir efetivamente na residência do poeta-fundador Pedro Manhães, na Rua Conselheiro José Fernandes (ex-Rua dos Bondes), em frente à Primeira Igreja Batista de Campos, com a presença de dezenas de poetas, trovadores e cronistas da terra. Eram reuniões inteligentes, agradáveis, bem-humoradas, durante as quais eram servidos café e refresco amigos. Pedro foi sempre um gentleman.
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